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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

 Onde se meteu essa coruja? Ah! Quem se importa! Eu vou para casa!

Desapontada, Sara parou no meio do bosque se sentindo irritada, oprimida e um pouco confusa. De repente ela começou a refazer seus passos para deixar a vegetação pelo mesmo lugar que tinha entrado, e parou para pensar que talvez chegasse antes em casa se atravessasse o prado e tomasse um atalho, como costumava fazer nos meses de verão. Claro que o rio estava congelado. Talvez pudesse passar num lugar estreito, pensou atravessando por baixo de uma cerca rudimentar.

Sara ficou chocada ao ver como ela se sentiu desorientada no inverno. Ela tinha cruzado centenas de vezes esse campo. Era o prado que seu tio punha o cavalo para pastar durante os meses de verão. Mas tudo era muito diferente, porque os valores de referência que eram utilizados por Sara estavam enterrados sob a neve.

Lá, o rio estava completamente congelado e coberto por uma camada de neve várias polegadas de espessura. Sara fez uma pausa, tentando lembrar onde era o ponto mais estreito do rio. De repente ela sentiu o gelo ceder sob ela e antes que pudesse reagir, caiu de costas sobre a precária capa de gelo e a água do rio gelado rapidamente encharcou suas roupas. Sara recordou a viagem maravilhosa que eu tinha feito algum tempo, flutuando de boca para cima no rio, e teve um brevemente pânico ao pensar que poderia repetir a experiência, mas desta vez as águas geladas a transportaria rio abaixo, em direção a uma morte certa.

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