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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Salomão parecia tão feliz com seu novo nome que Sara parou de sentir-se envergonhada. Além disso, era muito agradável conversar com essa coruja.
- Você acha que eu devo conversar com outras pessoas sobre você, Salomão?
Talvez. Mas no devido tempo.
- Então você acha que por enquanto eu devo guardar segredo?
É melhor fazê-lo por um tempo. Então você pode pensar sobre o que dizer.
-É claro. Seria um pouco chocante dizer aos outros: ". Tenho um amigo coruja me fala sem mover os lábios." 

Deixe-me salientar que as corujas não tem lábios, Sara. E Sara desatou a rir.
Que coruja engraçada!

"Você sabe o que quero dizer, Solomão. Como você pode falar sem usar a boca?
E como é que eu não já ouvi alguém por aqui falando de você ou falar com você?
Ninguém aqui jamais ouviu falar de mim. E o que você ouve é não é o som da minha voz . Voce recebe os meus pensamentos, Sara. 

-Não estou entendendo. Eu posso ouvir você!
Parece que me ouve, e é verdade, mas não me ouve com os ouvidos. Não é como você ouve as outras coisas.

Então se levantou um vento gelado em volta deles e Sarah ajustou o cachecol ao redor do pescoço e puxou o gorro sobre os ouvidos.

Está prestes a escurecer, Sara. Continuaremos a falar amanhã. Pense sobre o que conversamos. Hoje à noite, quando você sonhar, você vai perceber que você pode ver. Mesmo fechando seus olhos, vê seus sonhos. Então, se você não precisa de olhos para ver, você não precisa de ouvidos para ouvir.

E antes que Sarah tivesse tempo de retrucar que os sonhos são diferentes da realidade, Solomão disse:- Goodbye, Sarah. Que dia esplêndido, não é verdade? Com estas palavras, a coruja levantou vôo e, balançando suas asas poderosas, subiu acima do bosque, da cerca e de sua minúscula amiga.

"Você é gigantesco, Salomão." Pensou Sara. Ela lembrou as palavras de Jason: "É enorme, Sara, vem e vê!"

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