Você quer dizer alguma coisa Sara?
Sara ficou chocada ao ouvir o Sr. Jorgensen pronunciar seu nome.
-Sim, senhor. Sobre o que, senhor?- Gaguejou, enquanto os outros vinte e sete alunos da turma riam.
Sara não entendia por que divertia tanto a seus colegas quando alguém metia os pés pelas mãos, mas eles sempre riam às gargalhadas, como se tivesse acontecido algo realmente engraçado. O que há de tão engraçado quando você está envergonhado? Sara não sabia a resposta a essa pergunta, mas não era hora de pensar nisso, porque o Sr. Jorgensen seguia perto, fazendo ela se sentir incrivelmente constrangida com seus companheiros que olhavam com evidente alegria.
- Pode responder a minha pergunta, Sara?
Mais risos. Quando é que essa tortura iria acabar?
-Levante-se, Sara, e dê a sua resposta.
Por que ele é tão impiedoso comigo? O que há de tão importante para que eu responda essa pergunta?
Cinco ou seis crianças, os sabichões da classe, foram rápidos em levantar a mão para deixar Sara em ridículo.
......
-Não, senhor- Sara murmurou, afundando em sua cadeira.
- O que você disse, Sara? -o professor perguntou abruptamente.
-Eu disse que não senhor, eu não sei a resposta a essa resposta - Sara respondeu levantando a voz.
Mas o Sr. Jorgensen ainda não tinha terminado com ela.
- Você sabe qual é a pergunta Sara?
A menina corou, envergonhada. Não tinha a mais remota idéia do qual era a pergunta. Ela estava perdida em pensamentos, em seu próprio mundo.
- Você me permite te dar um conselho, Sara?
Sara não olhou para cima, porque sabia que se permitia ou não o Sr. Jorgensen falaria de qualquer jeito.
-Eu aconselho senhorita, que dedique mais tempo pensando sobre as coisas importantes que discutimos em sala de aula, em vez de se distrair olhando pela janela e pensando bobagem. Tentar assimilar as lições com essa cabeça tola que você tem.
Mais risos.
Quando a classe terminará?
Nenhum comentário:
Postar um comentário