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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 2

Você quer dizer alguma coisa Sara?

Sara ficou chocada ao ouvir o Sr. Jorgensen pronunciar seu nome.

-Sim, senhor. Sobre o que, senhor?- Gaguejou, enquanto os outros vinte e sete alunos da turma riam.

Sara não entendia por que divertia tanto a seus colegas quando alguém metia os pés pelas mãos, mas eles sempre riam às gargalhadas, como se tivesse acontecido algo realmente engraçado. O que há de tão engraçado quando você está envergonhado? Sara não sabia a resposta a essa pergunta, mas não era hora de pensar nisso, porque o Sr. Jorgensen seguia perto, fazendo ela se sentir incrivelmente constrangida com seus companheiros que olhavam com evidente alegria.

- Pode responder a minha pergunta, Sara?

Mais risos. Quando é que essa tortura iria acabar?

-Levante-se, Sara, e dê a sua resposta.

Por que ele é tão impiedoso comigo? O que há de tão importante para que eu responda essa pergunta?

Cinco ou seis crianças, os sabichões da classe, foram rápidos em levantar a mão para deixar Sara em ridículo.

......

-Não, senhor- Sara murmurou, afundando em sua cadeira.

- O que você disse, Sara? -o professor perguntou abruptamente.

-Eu disse que não senhor, eu não sei a resposta a essa resposta - Sara respondeu levantando a voz.

Mas o Sr. Jorgensen ainda não tinha terminado com ela.

- Você sabe qual é a pergunta Sara?

A menina corou, envergonhada. Não tinha a mais remota idéia do qual era a pergunta. Ela estava perdida em pensamentos, em seu próprio mundo.

- Você me permite te dar um conselho, Sara?

Sara não olhou para cima, porque sabia que se permitia ou não o Sr. Jorgensen falaria de qualquer jeito.

-Eu aconselho senhorita, que dedique mais tempo pensando sobre as coisas importantes que discutimos em sala de aula, em vez de se distrair olhando pela janela e pensando bobagem. Tentar assimilar as lições com essa cabeça tola que você tem.

Mais risos.

Quando a classe terminará?

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