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sexta-feira, 26 de abril de 2013

O Círculo 99


Era uma vez um Rei muito triste; que tinha um pajem, que como todo pajem de um Rei triste, era muito feliz.
Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções. O sorriso sempre desenhado em seu rosto, e a atitude para com a vida sempre serena e alegre.
Um dia o Rei mandou chamá-lo:
-Pajem - disse o Rei - qual é o seu segredo?
-Qual segredo, Alteza?
-Qual o segredo da tua alegria?
-Não existe nenhum segredo, Majestade.
-Não minta, pajem...bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a sua mentira!
-Mas não estou mentindo! Não guardo nenhum segredo.
-E por que estás sempre alegre e feliz?
-Majestade, eu não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho minha esposa e meus filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata para satisfazer alguns gostos... como não estar feliz?
-Se você não me disser agora mesmo qual é o seu segredo, eu mandarei decapitá-lo - disse o Rei. Ninguém pode ser feliz por essas razões que você me deu!
-Mas Majestade, não há nenhum segredo... Nada me satisfaria mais do que sanar a Vossa curiosidade, mas realmente não há nada que eu esteja escondendo.
-Vá embora daqui antes que eu chame os guardas.
O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o Rei em seus pensamentos.
O Rei estava como louco. Não podia entender como o pajem poderia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos.
Quando se acalmou mandou chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã.
-Sábio, por que ele é feliz?
-Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo...
-Fora do Círculo?
-Sim.
-E é isso o que faz dele uma pessoa feliz?
-Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz...
-Vejamos se entendo: estar no Círculo sempre nos faz infelizes?
-Exato.
-E como ele saiu desse tal Círculo?
-Ele nunca entrou.
-Nunca entrou? Mas que Círculo é esse?
-É o Círculo dos 99...
-Realmente não entendo nada do que você me diz.
-A única maneira para que Vossa Alteza entenda seria mostrando pelos fatos.
-Como?
-Fazendo com que ele entre no Círculo.
-Isso! Então o obrigarei a entrar!
-Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar...
-Então teremos que enganá-lo?
-Não será necessário... se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo.
-Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade?
-Sim, mas mesmo assim entrará... Não poderá evitar!
-Me diz que ele saberá que isso será o passo para a infelicidade e que mesmo assim entrará?
-Sim. O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo?
-Sim.
-Então nesta noite passarei a buscar-lhe. Deves ter preparada uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos.
-O que mais? Devo levar escolta para proteger-nos?
-Nada mais do que a bolsa de couro, Majestade...
-Então vá. Vemo-nos à noite.
Assim foi... Nessa noite o sábio buscou o Rei e juntos foram até os pátios do Palácio. Esconderam-se próximo à casa do pajem, e lá aguardaram o primeiro sinal.
Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e junto a ela atou um papel que dizia as seguintes palavras: "Este tesouro é teu. É o prêmio por ser um bom homem. Aproveite e não conte a ninguém como encontrou esta bolsa".
Logo deixou a bolsa com o bilhete na porta da pajem. Golpeou uma vez e correu para esconder-se.
Quando o pajem abriu a porta, o sábio e o Rei espiavam por entre as árvores para verem o que aconteceria.
O pajem viu o embrulho à sua porta, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em sua casa.
O Rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena.
O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, deixando somente a vela para iluminar.
Havia se sentado e seus olhos não podiam crer no que estavam vendo...Era uma montanha de moedas de ouro!
Ele, que nunca havia tocado em uma dessas, de repente tinha um mote delas...Ele as tocava e amontoava, acariciava e fazia brilhar à luz da vela. Juntava e esparramava, fazendo pilhas... E assim, brincando, começou a fazer pilhas de 10 moedas.
Uma, duas, três, 4, 5.... e enquanto isso somava 10, 20, 30, 40, 50... até que formou a última pilha... 99 moedas?
Seu olhar percorreu a mesa primeiro, buscando uma moeda a mais, logo o chão e finalmente a bolsa.
"Não pode ser" – pensou.
Pôs a última pilha ao lado das outras 9 e notou que realmente esta era mais baixa.
-Me roubaram! Me roubaram – gritou. Uma vez mais procurou por todos os cantos, mas não encontrou o que achava estar faltando...
Sobre a mesa, como que zombando dele, uma montanha resplandecia e lhe fazia lembrar que haviam SOMENTE 99 moedas."99 moedas... é muito dinheiro" – pensou.
-"Mas falta uma... Noventa e nove não é um número completo. 100 é, mas 99 não..."
O Rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido... sua boca era uma enorme fenda, por onde apareciam os dentes que rangiam. O pajem guardou as moedas na bolsa, jogou o papel na lareira e olhando para todos os lados e constatar que ninguém havia presenciado a cena, escondeu a bolsa por entre a lenha. Pegou papel e pena e sentou-se a calcular. Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho...Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar... com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar. Finalizou os cálculos. Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda." Mas 12 anos é tempo demais... Se eu pedisse à minha esposa que procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos" - concluiu depois de refazer os cálculos.
"Mesmo sendo muito tempo, é isso o que teremos que fazer..."
O Rei e o sábio voltaram ao Palácio. Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!! Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo nas portas, rangendo dentes e bufando com todo o mau humor típico dos últimos tempos...
-O que lhe acontece, pajem? - perguntou o Rei de bom grado.
-Nada, não acontece nada...
-Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo...
-Faço ou não o meu trabalho? O que Vossa Alteza esperava? Que além de pajem sou obrigado a estar sempre bem por que assim o deseja?
Não se passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um Rei triste ter um pajem mal humorado o tempo todo...
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Você, Eu e todos ao redor fomos educados nessa psicologia: sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos gozar do que temos. Portanto, nos ensinaram que a Felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo, a ideia volta ao início e nunca se pode desfrutar plenamente da vida.
Mas, o que aconteceria se a Iluminação chegasse às nossas vidas e nos déssemos conta, assim, de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%? Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas? Que tudo é uma armadilha posta à nossa frente para que estejamos sempre cansados, mau humorados, desanimados, infelizes? Uma armadilha que nos faz empurrar cada vez mais e ainda assim tudo continue igual... eternamente iguais e insatisfeitos....
Quantas coisas mudariam se pudéssemos desfrutar de nosso tesouro tal como é! Se este é o seu problema, a solução para sua vida está em saber valorizar o que você tem ao seu redor, e não lamentar-se por aquilo que não tem ou que poderia ter...
[Autor desconhecido]
coroa

terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma mente sã (OSHO)



Uma mente sã


:: Elisabeth Cavalcante ::
Se quisermos construir uma vida de paz e felicidade, é essencial desativar nosso hábito de colecionar memórias negativas. Quando nos conectamos a elas, a emoção que sentimos no momento em que se formaram, é imediatamente desperta. Então, lembrar é reviver os acontecimentos ruins, inúmeras vezes.

Como, então, conseguir fazer com que a mente pare de acessar incessantemente esta memória? O primeiro passo é tornar-se um observador, pois somente este exercício pode nos permitir perceber o padrão de negatividade mental em que vivemos na maior parte do tempo.

A partir do momento em que nos tornamos conscientes disso, podemos escolher se desejamos prosseguir desse modo, ou tentar construir uma nova forma de viver.

Se a resposta a esta pergunta for um não, ou seja, se estivermos cansados de repetir sempre o mesmo padrão miserável na forma de lidar com a vida, torna-se possível, então, dar o segundo passo.

Em que consiste este passo? Em manter o foco no pólo oposto, ou seja, nos acontecimentos prazerosos e benéficos que nos acontecem. Ah, dirão alguns, mas nada de bom ocorre em minha vida.

Se isto ainda é a sua realidade é porque, certamente, não encontraram o foco, não ajustaram sua visão para perceber as bênçãos que a existência lhes oferece todos os dias.

Para isto, basta se perguntar, a cada manhã, se você está feliz com a sua vida. Caso a resposta seja um não, assuma a responsabilidade por fazer com que ela se transforme. Ninguém mais poderá fazer isso por você.

"...a mente não está interessada em tomar nota das flores, está interessada em tomar nota dos espinhos. Qualquer coisa que dói, ela imediatamente toma nota.
Quem se importa com uma flor? Você se lembra de seus inimigos melhor do que de seus amigos. Basta ver a sua mente e você vai se surpreender que você se lembre do seu inimigo mais do que você se lembra de seus amigos. Você pode esquecer seus amigos, mas você não pode esquecer seus inimigos.
Esta é a sua mente insana.

Uma mente sã só vai olhar as coisas na direção oposta: ela vai contar as bênçãos, ela vai contar tudo o que é belo, ela tomar nota de tudo pelo qual tem que ser grata. E então, naturalmente, a vida da pessoa vai se tornar uma vida de bênçãos, cercada por todas as experiências bonitas.
É apenas uma questão de mudar uma pequena estrutura em sua mente.

...Apenas uma mudança pequena, mas faz muita diferença. Comece a recolher tudo o que está acontecendo de belo com você. E isso está acontecendo com todos. E qualquer coisa que não seja bonita, não é demais lembrar, não vale coletar. Por que tornar-se sobrecarregado com o lixo quando você pode ser cheio de flores e perfumes?

Você tem que fazer uma pequena mudança em sua mente biológica natural. A meditação pode fazê-lo muito facilmente. Uma das partes essenciais da meditação é olhar para o lado bom das coisas, olhar para o lado bom das pessoas, olhar para o lado bom dos incidentes, de modo que você esteja cercado com tudo de bom. Cercado com todas as coisas bonitas, o seu crescimento é mais fácil.

Mas as pessoas são estranhas. Você pode fazer mil favores para uma pessoa e apenas uma coisa desfavorável - ela vai esquecer os mil favores e vai se lembrar de uma coisa desfavorável que você fez. Ela vai levar para a vida toda. Esta é a forma como as pessoas estão vivendo: em vingança, raiva, desespero, sentindo-se rejeitadas pela vida, sentindo-se como párias da existência.

Mas a coisa toda é que você está coletando as coisas erradas. A vida é cheia de ambos. Você pode ver que um dia é imprensado entre duas noites, e você também pode ver dois belos dias imprensando uma noite pequena. Escolha como você quer se sentir - estar no céu ou no inferno. A escolha é sua".

OSHO - Além da iluminação.

domingo, 3 de março de 2013

A mais poderosa lei do universo


Cada pensamento vibra, cada pensamento irradia um sinal, e cada pensamento atrai um sinal de volta que combine com ele. Chamamos a este processo de Lei da Atração.
A Lei da Atração reza: Semelhante atrai semelhante. Assim, você pode ver a Lei da Atração como um Diretor Universal que cuida para que todos os pensamentos que combinam entre si se alinhem.
Este princípio pode ser entendido quando você liga seu rádio e deliberadamente o sintoniza com o sinal da torre de transmissão. Se você gira o seletor até o 98.6 FM você não espera ouvir o que está sendo transmitido na frequência 101 FM. Você sabe que a frequência vibratória do rádio deve combinar , e a Lei da Atração concorda com você.
Por isso, na medida que sua experiência o induz a lançar projéteis de desejos, você precisa encontrar formas de manter-se consistentemente em harmonia vibratória com tais desejos para que possa receber a manifestação deles.
Para O Que Você Está Dando Sua Atenção?
Sempre que está dando atenção a alguma coisa você está emitindo uma vibração, e a vibração que emite é o mesmo que pedir por algo, que é igual ao seu ponto de atração.
Se há alguma coisa que deseja que não tem agora, você só precisa colocar sua atenção nisto e, pela Lei da Atração, isto que deseja virá a você, porque ao pensar nesta coisa ou ao experimentar seu desejo, você emite uma vibração, então, pela Lei, esta coisa ou experiência deve vir para você.
Entretanto, se existe alguma coisa que você queira que ainda não tem, e você colocar sua atenção em seu atual estado de não ter o que deseja, então a Lei da Atração continuará a combinar com a vibração de não ter o que deseja, e você continuará não tendo o que deseja. Esta é a Lei.
Abraham-Hicks

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Imagem e semelhança de Deus-somos deuses!

Mensagem canalizada dia 11/01/2013

“Vós Sois Deuses!”
Tenho certeza de que já escutaram esta frase – 
“Vós sois Deuses, Deuses Criadores!”
Hoje se fala e se propaga esta mensagem que é a tônica da Nova Era!
Todas as mensagens trazem em sua base e em seu fundamento, esse princípio:
Sois Deuses Criadores!
Mas será que entendem realmente o significado desta frase, entendem esse conhecimento que está sendo trazido há muito tempo?
Conseguem perceber a grandiosidade e o poder que existe dentro de vocês?
Ou acham bonito, uma bela teoria que estudam e não vivenciam?
Talvez achem que isso é distante demais da sua própria realidade.
Já pararam para pensar que tudo o que vocês vivem hoje é fruto de sua própria criação?
Todos os seus problemas, suas mazelas, suas dores e dificuldades; como também suas alegrias, sua prosperidade, suas boas realizações, tudo JÁ É fruto da sua própria criação e de tudo aquilo em que você acredita, do que sente e vibra!
Tudo JÁ É! Essa realidade já existe, ela sempre existiu.
É assim que vida após vida, vocês vivenciam todas as suas experiências dentro daquilo que vibram e acreditam.
Então, quando esta mensagem de que “Sois Deuses” chega de todos os cantos e de todas as formas, é para que se conscientizem de que este processo já é, ele já existe!
Que se tornem conscientes da sua capacidade de criar aquilo que é bom para você, de criar condições que sejam favoráveis em todas as áreas da sua vida, porque se até agora você já tem criado, fruto de tudo o que você existe dentro de você, quando se torna consciente; pode fazer a sua escolha passando a criar aquilo que realmente é do seu desejo!
Mas vocês insistem em achar que é uma teoria, que está distante de vocês, que é complicado, difícil; ou que é só para os iluminados e estudados e se esquecem de que é apenas um trabalho interno.
Mas não pensem que é um trabalho qualquer, exige dedicação e atenção.
Principalmente atenção!
Atentem-se as suas palavras, àquilo que você crê como verdade, àquilo que toma como possível, pois assim é e tudo se concretiza!
Este trabalho exige a sua dedicação em tempo integral.
Não se iludam pensando que ao assistir a um filme, ler um livro, participar de uma palestra você já esta pronto para criar o que deseja.
É um processo de aprendizado, mas eu lhes pergunto quando vão colocar em prática?
O que vocês esperam para assumir este poder que está dentro de vocês?
Através da vigilância de seus pensamentos, do entendimento de suas palavras, observando o que sai da sua boca e junto de suas palavras o que seu coração vibra.
É um trabalho de auto-observação constante.
Pensam vocês que se fizerem de qualquer jeito terão o resultado que esperam?
Olhe para a sua vida, veja os resultados que tem tido até agora.
É fruto de como levou a sua vida até agora!
Se você deseja mais, se deseja manifestar bons relacionamentos, a prosperidade, a paz, o equilíbrio interno, a saúde, você precisa fazer mais!
Não se iludam pensando que existe uma forma mágica de realmente desenvolver esse potencial que tem dentro de vocês. É preciso dedicação, atenção, observação constante e prática constante.
E vai perceber que muitas vezes erra, recaindo nos velhos padrões de comportamentos negativos, destrutivos, da falta, do pouco, do desmerecimento, do desvalor.
Corrija-se!
Por isso você precisa ficar atento.
Corrija-se a todo instante, mantenha-se alerta, saia do estado hipnótico em que a maioria das pessoas ainda vive.
Traga a sua consciência e crie a nova realidade que você tanto deseja.
Sois Deuses Criadores!
Sempre foi assim, não é nada novo, só que você precisa aprender a manifestar o que realmente é bom pra você.
Pare de se ver como uma vítima, sem condições de mudar as situações da sua vida, sejam elas quais forem!
Existem milhares de exemplos de pessoas que fizeram isso!
Desde problemas de saúde a questões financeiras – mudaram suas vidas.
Isso não é uma teoria, é fato!
Assumam o seu próprio poder de criar conscientemente, saiam deste estado automático onde você leva sua vida sem ter consciência do que pensa, do que fala, do que sente.
Assumam seu poder real como Deuses Criadores que são!

Fiquem com Deus,

Zílmuth das Plêiades – 11/01/2013

domingo, 10 de fevereiro de 2013

-'Oh, Salomão, esqueci' .... Sara gemeu, irritada consigo mesma por ser tão esquecida.

O terceiro passo é encontrar aquele ponto onde você sente o que você quer. Falar sobre o que você quer até sentir que você o conseguiu.

-Você não disse em que consiste o quarto passo, Salomão, lembrou Sara animada.
O quarto passo é o melhor. Sara. Consiste em obter o que deseja.

O quarto passo é a manifestação física do seu desejo.

Divirta-se com isso, Sara. Não se esforce demais para se lembrar de tudo que lhe expliquei. Pratique a apreciação. Essa é a chave. Agora é melhor você ir. Amanhã continuaremos a conversar sobre o assunto.

Apreciação, Sara pensou..... Trata-se de pensar no que aprecio....

A primeira imagem que me veio à mente foi Jason, seu irmão mais novo. Uau! Como é difícil, pensou Sara enquanto saía do bosque de Salomão.

Comece com algo simples! Lhe recomendou Salomão enquanto alçava vôo.

"Muito bem", disse Sara, rindo. Eu eu te amo, Salomão...pensou ela.

Eu também te amo, Sara. Ela ouviu a voz de Salomão claramente, embora ele já estivesse voando para longe e não mais pudesse vê-lo.

*FIM DO CAPÍTULO ONZE*
Bem, Sara. Vamos falar sobre isso. Durante aqueles momentos quando você se sentia péssima, o que você estava fazendo?
-Eu não sei, Solomon. Na verdade eu não fazia nada....observava, nada mais.
Exatamente, Sarah. Observava as circunstâncias, mas as circunstâncias que optou observar lhe levaram a tomar parte da cadeia de dor.
-Mas Salomão protestou Sara, como eu posso evitar de ver algo de errado e não me sintir mal em ver tal coisa?

É uma excelente pergunta, Sara, e eu prometo que em devido tempo a responderei. Sei que não é fácil aprender tudo isso de pronto. A razão pela qual lhe custa compreender se deve, em primeiro lugar, a que as pessoas estão acostumadas aobservaras circunstâncias, mas não a prestar atenção aos seus sentimentos enquanto observam, de modo que as circunstâncias controlam suas vidas. 

Se você vê algo bom, reage se sentindo bem, e se você observar algo de errado, e reage se sentindo mal. Quando as circunstâncias controlam suas vidas, a maioria de vocês sentem-se frustrados, o que faz com que muitas pessoas continuem a fazer parte da cadeia de dor.

- Como posso evitar cair na cadeia de dor, para ajudar alguém a sair dela caso caia nela?

Há muitas maneiras de se conseguir isso, Sara. Mas o meu sistema favorito, que funciona mais rápido para todos, consiste em cultivar pensamentos de apreciação.

- Apreciar?

Sim, Sara, para se concentrar em algo ou alguém, e cultivar pensamentos que façam você se sentir maravilhosa. Apreciar tanto quanto possa essas pessoas ou objetos. É a melhor maneira de se unir à cadeia de alegria.

Lembre-se, é o primeiro passo é?

-Saber o que não quero, respondeu Saraorgulhosa em ter a resposta.
E o segundo passo?

-Saber o que eu quero.

Sara e a amizade eterna ...

Muito bem, Sara. É o terceiro passo é ...?
-Se ele é tão natural, se a nossa verdadeira natureza, porque a maioria de nós raramente se sente bem?
As pessoas querem se sentir bem, e mais, a maioria das pessoas querem francamente, ser boas. Isso representa uma parte importante do problema.
- O que quer dizer? Como é possível o fato de querer ser bom representar um problema?
Vai ver, Sarah, as pessoas querem ser boas, de modo que olham ao redor para ver como os outros vivem, para entender em que consiste a bondade. Observam as circunstâncias em torno deles, vêem coisas que lhes parecem boas e outras que lhes parecem ruins.

- E isso é ruim? Eu não vejo o que está errado nisso.

Descobrirá que geralmente quando as pessoas observam as circunstâncias que os cercam, boas e más, não percebem como se sentem. E é aí que reside a falha. Em vez de perceber como lhes afeta o que vêem, em sua busca da bondade, se esforçam para encontrar o mal e eliminá-lo. O problema, Sara, é que, enquanto se esforçam em eliminar a parte ruim, tornam-se parte da cadeia de dor. 

As pessoas estão mais preocupadas em observar, analisar e comparar as circunstâncias do que perceber como se sentem. Muitas vezes, são as circunstâncias que as arrastam para a cadeia de dor. Pense sobre o que aconteceu durante os últimos dias e tente relembrar os sentimentos mais intensos que você experimentou. O que aconteceu quando você se sentiu mal nesta semana, Sara?

-Eu senti péssima ao ver como Tommy e Lynn zombavam de Donald. Eu me senti péssima quando as crianças zombavam de Donald em sala de aula, mas eu me senti pior foi quando Donald despejou sua raiva em mim. Eu apenas estava tentando ajudar, Salomão...
Este é o segundo passo para quebrar a cadeia de dor. O primeiro passo é reconhecer o que você não quer. Segundo, decidir o que você quer.

"É muito fácil", disse Sara, que estava começando a se sentir mais animada.

O terceiro passo é o mais importante, Sara, mas a maioria das pessoas ignorá-o.Ele funciona da seguinte forma: após a identificação que você quer, você tem que sentir isso como se fosse real. Você tem que falar sobre por que deseja isso e descrever como você se sentiria se o conseguisse, explicar, fingir que conseguiu isso ou se lembrar de um momento parecido ... Continuar pensando sobre isso até encontrar um ponto onde você sinta isso.

Continuar a falar para si mesma sobre o que você deseja, até você se sentir bem.
Ao ouvir Salomão incentivando-a a passar o tempo imaginando coisas, Sara não conseguia acreditar no que ouvia. Mais de uma vez ela teve sérios problemas por causa disso.

Salomão estava dizendo exatamente o oposto do que lhe diziam seus professores na escola.

Mas Sara confiava em Salomão. E estava mais que disposta a tentar um novo sistema, já que o dos outros era evidente que não estava funcionando.
- Por que o terceiro passo é o mais importante, Salomão? 

Porque até que você mudar o seu humor, não terá mudado nada. Continurá a fazer parte da cadeia de dor. Mas quando você mudar o seu humor, você vai se tornar parte de uma cadeia muito diferente. Terá se juntado à cadeia de Salomão, por assim dizer.

- Como se chama a sua cadeia, Salomão?

Eu não chamo de qualquer forma. Trata-se apenas de sentir.

Mas você pode chamá-la de cadeia da alegria, ou a corrente de ser. A cadeia de sentimento bom. É a cadeia natural. É a nossa verdadeira natureza.
Pelo menos eu sei que eu não quero, pensou Sara. Eu não quero me sentir a assim. Menos ainda quando estou conversando com Salomão.

Isso é bom, Sara. Você acabou de dar, conscientemente, o primeiro passo para acabar com essa cadeia de dor. Você reconheceu conscientemente o que não quer.

- E isso é bom? Perguntou Sara. Não me parece.

Porque você só deu o primeiro passo, Sara. Você tem que dar mais três.

- Qual é o próximo passo, Salomão?

Não é difícil entender o que você não quer. Você concorda com isso, Sara?

-Sim. Isto é, na maioria dos casos eu sei. 

Como você sabe o que você está pensando sobre o que você não quer? 

-Eu não sei....eu...percebo...

Você sabe a maneira que se sente, Sara. Quando você pensa ou fala sobre o que você não quer, você sempre sente uma emoção negativa. Você sente raiva, decepção, remorso, vergonha ou medo. Quando você pensa sobre o que você não quer sempre se sente mal.

Sara pensava sobre os últimos dias, durante os quais ela tinha experimentado uma maior carga de emoções negativas do que o habitual.

Você está certo ", disse a Salomão. Esta semana ao ver como aquelas crianças agiam com o pobre Donald, senti mais emoções negativas. Estava muito feliz em tê-lo conhecido, Salomão, mas depois fiquei furiosa ao ver como eles se riam de Donald. 

Agora eu entendo que a maneira com que me sinto tem a ver com o que eu penso.

Bem, Sara. Agora vem a segunda etapa. Toda vez que você perceber o que você não quer, sente facilidade em entender o que você quer?

Bem ... Sara fez uma pausa, tentando decifrar, mas não lhe parecia claro.

Quando se sente mal, o que você quer?

-Sentir-me bem!Sara respondeu sem hesitação. 

Quando você não tem dinheiro suficiente para comprar algo que você gosta, o que você quer?

-Ter mais dinheiro ", disse Sara.

CAPÍTULO 11

- Por que todo mundo é tão ruim, Salomão? Sara perguntou tristemente.
Todas as pessoas são ruins, Sara? Eu não tinha notado.

-Bem, não todos, mas muitas são... Não entendendo isso....

-Quando eu me comporto mal, eu me sinto terrível. 

Então, por se comporta mal, Sara?

-Geralmente porque alguém se comportou mal comigo. Acho que faço isso para me vingar... 

-E acha que vale a pena, que lhe satisfaz?

"Sim", disse Sara na defensiva.

Em que sentido, Sara? O fato de vingar-se de alguém faz com que se sinta melhor? Será que as coisas mudam, ou elimina os danos causados?

-Não, não acho.
Na verdade, Sara, com isso só se consegue acrescentar mais mal ao mundo. É como se unir à cadeia de dor dessas pessoas. Se sentem magoados, então te magoam e então você ajuda a fazer outra pessoa sentir-se magoada, e assim por diante.

- Mas quem começou essa corrente de dor? 

Não importa onde começou, Sara.O que importa é o que você faz com ela quando ela chega a você. O que há em tudo isto, Sara? O que levou você a se unir a esta cadeia de dor?

Profundamente perturbada, Sara falou a Salomão sobre o novo aluno, Donald, e o que havia acontecido em seu primeiro dia de aula. Ela falou dos valentões que não se cansam de implicar com Donald. Contou a Salomão sobre o episódio perturbador que ocorreu no hall da escola. E enquanto revivia os incidentes, descrevia-os a Salomão.

Sara sentiu invadi-la novamente a mistura de dor e raiva. Uma lágrima rolou pelo seu rosto, a qual enxugou rapidamente com as costas da mão irritada pois ao invés de manter uma conversa agradável com Salomão, como sempre, estava choramingando e balbuciando.

Isto não lhe parecia forma de se comportar com Salomão.

Salomão ficou em silêncio por um momento, enquanto na cabeça de Sara borbulhavam pensamentos dispersos e desconexos. Ela notou que Salomão a observava com seus olhos grandes, suaves, mas não se sentiu perturbada. Era como se Salomão a tivesse induzido a desabafar.
Ontem, depois da escola, Sara tinha visto Donald jogar sua caixa de lápis para a lata de lixo ao lado da porta. Quando Donald foi embora, Sara havia resgatado o objeto chamativo e o salvo em sua mochila.

Sara viu Lynn e Tommy passar pelo corredor. Ouviu-os correr para baixo as escadas. Viu Donald em frente a seu armário, imóvel, olhando como se esperasse qualquer coisa que pudesse resolver sua situação, ou como se desejasse entrar dentro dele e evitar lidar com o que estava lá fora. Sara sentiu um nó no estômago. Não sabia o que fazer, mas queria ajudar Donald. Depois de olhar para o corredor para se certificar de que os valentões sairam, pegou a caixinha vermelha de sua bolsa e correu para Donald, que guardava seus livros em seu armário em uma tentativa inútil de recuperar a compostura.

- Oi, Donald. Ontem eu vi que você jogou isto no lixo , -disse Sara, sem mais delongas,- eu acho bonito. Eu acho que você deve ficar com ele.

- Eu não quero! - estalou Donald.

Assustada, Sara retrocedeu enquanto tentava recuperar o equilíbrio mental.

- Se você gosta tanto, fique com ele!- Gritou Donald.

Depois de guardar às pressas em sua mochila, esperando que ninguém tinha visto ou ouvido esta conversa desagradável, Sara correu para o pátio da escola e foi para casa.

-Por que eu me meto no que não me importa? - ela se perguntou, com raiva de si mesma. – Tenho que aprender isso!

*FIM DO CAPITULO DEZ* ^^

CAPÍTULO 10

Ei, bebezinho! Você ainda faz xixi na cama?

Sara os observava com raiva enquanto zombavam de Donald. Como sua timidez a impedia de intervir, tentou desviar o olhar para não ver o que estava acontecendo. - Eles pensam que são muito inteligentes. - murmurou baixinho. São cruéis.

As "pessoas inteligentes" de sua classe, provocadores que estavam sempre na gangue, estavam tirando sarro do Donald, um garoto novo que se juntou a classe nesses dias. Sua família havia se mudado recentemente para a cidade e alugou uma casa velha, na esquina da rua onde vivia Sara. A casa estava vaga há meses e mãe de Sara ficou contente com a chegada de novos inquilinos. Sara tinha visto eles descarregam os seus pertences em uma velha van, se perguntando se aqueles os móveis velhos e escassos eram suas únicas posses.

Era muito difícil chegar em uma nova cidade onde não se conhece ninguém, e ter de suportar um valentão de segunda categoria que fica sempre no seu pé.

Enquanto observava Lynn e Tommy zombavarem no corredor de Donald, os olhos de Sara se encheram de lágrimas. Lembrou as risadas de ontem na sala de aula quando o professor pediu para Donald se levantar e se apresentar a seus novos companheiros de classe e ele se levantou segurando uma caixinha de lápis vermelho brilhante. Sara admitia que era um típico erro de criança na idade de seu irmão, mas não havia razão para humilhá-lo assim.

Sara percebeu que este tinha sido o ponto decisivo para Donald. Se ele tivesse resolvido à situação de maneira diferente, de pé, sem se importar e sorridente, não dando valor ao que os outros pensassem sobre ele, talvez as coisas tivessem evoluído de forma diferente. Mas não foi assim. Donald, envergonhado e aterrorizado, tinha afundado na cadeira, mordendo o lábio. O professor tinha repreendido a classe, mas sem sucesso. As crianças não se importavam com o que o senhor Jorgensen pensasse sobre eles, mas importava muito a Donald o que a classe pensava sobre ele.
Bem, Sara, explique-me o que você aprendeu hoje, disse Salomão, sorrindo.
- Que eu posso voar por toda a cidade sem que o tempo passe? Sara respondeu em tom curioso, querendo saber se era isso que Salomão queria ouvir. Ou o que Jason e Billy não podem me ouvir ou ver-me quando vôo porque são demasiado jovens ou não estão prontos? Que lá em cima, quando você voa, você não sente frio?
Tudo está perfeito, Sara, e nós conversaremos sobre isso mais à frente, mas você não notou que enquanto falava sobre o que não queria não conseguia o que queria? No entanto, quando você começou a falar sobre o que queria – e o que é mais importante, quando você começou a sentir o que você queria, você conseguiu isso imediatamente?

Sara ficou em silêncio, enquanto tentava recordar o que dissera anteriormente. Mas não era fácil pensar que no que ela tinha pensado ou sentido antes de voar. Preferia pensar sobre a sua experiência do vôo.

Pense nisso, muitas vezes, Sara, e pratique o máximo de vezes que puder.
- Quer que eu pratique voar? Concordo!

Não só voar, Sara. Quero que você pratique o que você quer e porque você quer, até que você possa senti-lo. Isto é o mais importante que aprenderá de mim, Sara.
Divirta-se com isso.

Com essas palavras, Salomão alçou vôo e voou para longe. 
Este é o melhor dia da minha vida, pensou Sara. Hoje eu aprendi a voar!

*FIM DO CAPÍTULO NOVE*
Voava tão alto que os carros na rua principal pareciam formigas. Então, sem esforço, deu um rasante quase tocando o chão, gritando de alegria e espanto com a velocidade com a qual cortara o ar. Deslizou pelo rio com seu rosto tão perto da superfície da água que sentiu o cheiro doce de musgo, passou sob a ponte da rua principal e saiu do outro lado.

Solomão voava ao lado dela, como se tivessem praticado esse vôo centenas de vezes. 
Voaram durante horas, até que, com o mesmo impulso poderoso que a havia elevado no ar, Sarah desceu para retornar ao seu corpo e a terra.
Ela estava tão animada que mal podia recuperar o fôlego. Tinha sido a experiência mais fabulosa de sua vida.

- Foi incrível, Salomão! Gritou Sara. Tinha a sensação de ter voado durante horas.
- Que horas são? Ela perguntou de repente olhando para o relógio, convencida de que teria problemas em voltar para casa tarde, mas o relógio mostrou que apenas alguns segundos haviam decorrido
-Sua vida é muito diferente, Salomão. Nada é o que parece...
O que quer dizer, Sarah?

"Bem, voamos por todo o povoado sem que tenha passado o tempo. Não é estranho? E o fato de que eu possa conhecê-lo e conversar com você, enquanto Jason e Billy não podem vê-lo ou falar com você. Isso também não lhe parece estranho?
Se quiserem duro o suficiente, eles poderiam me ver e falar comigo ou se eu desejasse forte o suficiente, poderia influenciar os seus desejos.
- O que quer dizer?

Foi o entusiasmo de Jason e Billy por algo que não tinham visto o que a levou para o meu bosque. Eles foram um elo muito importante na cadeia de eventos que levou à nossa reunião.

Acho que você está certo, Sara disse, recusando-se a reconhecer que seu irmão havia sido o arquiteto dessa experiência extraordinária. Preferia pensar que não era um tremendo chato daqueles o elemento chave dessa aventura maravilhosa que ela tinha vivido. Isso exigiria um esforço de imaginação que Sarah não estava disposta a fazer.